Registramos o que mais nos chamou a atenção na 30x Bienal, inaugurada ontem no pavilhão do Ibirapuera

  • Texto: Claudia. Fotos: as boas, com a Fuji X-E1 são do Cris. As de celular precárias são minhas.

– As obras em preto e branco de Geraldo de Barros – impactantes, poderosas e muito elegantes.

– O quadro “Campo de Energia” de Antonio Dias – esse me fez chorar, e sei que se continuasse olhando poderia chorar muito.

– As fotos de Claudia Andujar. Não temos atração especial por índios, mas essas eram bastante expressivas, lembravam as belas fotos de índios norte-americanos, transparecendo dignidade e uma grande nostalgia.

– A obra eletrônica “Buraco Negro” de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado. Num quarto escuro, uma tela grande no chão. O som do sopro – um som masculino, e quando vi pela primeira vez, não era apenas uma pessoa assoprando um pó branco sobre um vidro escuro. Tinha algo de desabafo, falta de ar. E depois, os desenhos lembravam ondas do mar fazendo desenhos na areia. Naquele quarto escuro e silencioso, também parecia como uma janela recortada para as entranhas da Terra. O Cristian não gostou tanto quanto eu, vou poupá-los do comentário infame dele sobre uma sugestão para o título da obra, em inglês.

– Birdwatching em exposição! As ilustrações de Laura Lima – é sempre emocionante ver aves registradas com muita arte e, neste caso, num tom diferente da ilustração naturalista. Aqui vamos pro reino onírico.

– Tomie Ohtake e Flávio-Shiró, não por coincidência dispostos lado a lado. Obras que parecem ser feitas por pessoas muito fortes e intensas, que falam de tumulto, angústia, guerra, mas um tom de esperança.

Perdoem as fotos de celular das obras da Tomie Ohtake, Flávio-Shiró e Claudia Andujar – barberagem de levar a câmera sem carregar a bateria. E os comentários interpretativos são bastante despretensiosos, apenas coisas de blog.