Claudia Komesu
Editora aposentada experiente em coordenação de pequenos projetos. Desde 2010 executo trabalhos para divulgar a natureza, como folders, minirrevistas, sites, apresentações, vídeos, revistas eletrônicas, produção de conteúdo, ilustrações. Sou birdwatcher e fotógrafa amadora. Se você é uma pessoa ou uma empresa que precisa de ajuda com divulgação, não tem dinheiro para contratar uma agência e aceita as limitações das minhas competências, entre em contato comigo. claudia.komesu@gmail.com.
Áreas de atuação
Gerenciamento de projetos e de pessoas: debater premissas, definir briefing e cronograma, determinar responsáveis, manter os envolvidos informados sobre o andamento dos trabalhos, eventualmente readequar tarefas, responsáveis e prazos.
Edição de texto: redação de textos institucionais, didáticos, relatos de viagem.
Criação de sites em WordPress, como o www.virtude-ag.com e o www.heart3.me
Edição de imagens: seleção de imagens, edições simples como correções de luminosidade, saturação, sharpen, remoção de ruído. Pelo software ACDSee.
Fotografia: não sou profissional e tenho várias deficiências como fotógrafa, mas sem grandes pretensões posso registrar ambientes, objetos, pessoas.
Minha principal experiência e acervo é a fotografia de aves. Tenho registros de 940 espécies de aves brasileiras, e cerca de 450 de outros países como África do Sul, Austrália, Estados Unidos, Espanha, França, Chile. Também fotografo macro (flores, insetos, aracnídeos), e tenho algumas fotos aquáticas e de paisagem.
Equipamento: Nikon D750, Nikon D800, lentes Sigma 150-600, Nikkor 105, Nikkor 20-35, tripé, Canon S120, Olympus TG5 para macro e aquáticas.
Como funciona
O que posso fazer
. Redação, revisão, adequação de texto.
. Calendários, revistas, cartões, folders, jogos – em parceria com designer e revisores técnicos.
. Sites despretensioso em WordPress que não exijam equipe profissional de suporte e segurança.
. Apresentações em PowerPoint.
. Tenho acervo de imagens de natureza.
. Fotos de ambientes, infraestrutura do local, objetos, pessoas.
Como funciona
. Tenho preferência por pessoas ou organizações apaixonadas pela natureza e cuja atuação contribui para a preservação.
. Não tenho interesse em trabalhar com pessoas para quem a natureza é apenas uma atividade comercial.
. Em alguns casos posso fazer como trabalho voluntário ou fazer escambo. Mas se o contratante tem budget, é justo haver remuneração.
. Da parte de quem contrata é preciso ter um parceiro engajado, eficiente e com tempo disponível para trabalhar em conjunto.
. Nos trabalhos voluntários é provável que os prazos sejam mais longos, mas eles sempre serão acordados previamente. Sou uma profissional competente e raramente há atrasos ou pendências. Cumpro o combinado e uma eventual mudança de planos é avisada com antecedência.
Acordos prévios
. Prefiro trabalhar com planejamento, briefing e premissas razoáveis.
. Sou a favor de formatações que facilitam e incentivam a leitura. Alguns designers às vezes fazem escolhas que são bonitas esteticamente, mas dificultam a leitura. Acredito que o material deve ser legível.
. Na troca de emails costumo escrever mensagens compridas para evitar mal entendidos. Se começarmos a trabalhar juntos, peço que considere nossa comunicação escrita o registro sobre o que foi combinado ou acordado.
. Sempre manifesto, com educação, minha aprovação ou descontentamento sobre o que é relevante, e espero o mesmo do parceiro de trabalho.
Trabalhos executados
Sites
Divulgação do birdwatching e outros temas da natureza www.virtude-ag.com – site colaborativo. Fiz o briefing, aprendi WordPress enquanto construía, sou a editora e a estagiária do site. Desde jun/2012.
O site poderia ser maior e melhor, mas tenho que dividir meu tempo com outros projetos. Se faço campanha e atraio mais posts, também aumentam minhas horas de trabalho com ele. Um post pode levar até umas 2h para ser publicado: entre eu revisar e padronizar o texto (nomes de aves em minúsculas, traço entre os nomes, às vezes acrescentar o nome usado pelo CBRO junto com o nome local, tirar abreviações e escrever por extenso, padronizar a forma de escrever horários), às vezes colocar os nomes científicos em itálico, adequar o tamanho das imagens, colocar o crédito como marca d´água, renomear os arquivos, passar por um site que compacta ainda mais o jpg (o ótimo https://tinypng.com/), subir as imagens, eventualmente colar legenda por legenda ou fotos no meio do texto. O alcance do site também sofre devido à minha personalidade. Não sou uma pessoa social, não sirvo para divulgação ativa.
Geiser Trivelato. www.geisertrivelato.webs.com – montei a estrutura e escolhi o template. Ajudei na redação de alguns trechos, mas o site foi alimentado principalmente pelo Geiser, inclusive o trabalho de subir todas as fotos das galerias. Ocasionalmente faço um banner para a coluna lateral, para divulgar algum roteiro novo. Depois que aprendi um pouco de WordPress ofereci para migrar, mas ele preferiu manter porque já tinha subido bastante conteúdo no site. Set/2010.
Em 2011 comecei a conversar com o Edson Endrigo sobre um novo site para ele. Seria em Wix, eu ainda não sabia WordPress. Avançamos em algumas coisas, mas o projeto foi interrompido porque ele não tinha como produzir o conteúdo – e nesse caso eu também não poderia, eram textos que só ele poderia escrever.
O Cris se apaixonou pelo poker em 2009. Ele fotografou os jogadores em vários torneios (enquanto ele jogava). Montei um site simples para mostrar as fotos, o www.carasdopoker.com. Além de montar o site, editei, selecionei e subi todos os álbuns e slideshow. Set/2013.
O heart3 é nosso site de família, com relatos de viagens e fotos minhas, do Cris e do Daniel. Várias escolhas de layout e galerias compartilho com o Virtude-ag.com. Desde jul/2013.
Estes sites não estão mais disponíveis, listo aqui apenas como histórico.
www.guainumbi.com.br – a versão do site lançada em 2012, contou com uma pequena participação minha. Tanto a versão de 2012, como a que eu fiz em 2010 contavam com textos institucionais que redigi em 2010 e fotos minhas.
www.soscaboclinhos.webs.com – um colega do Wikiaves pediu ajuda para tentar barrar a destruição, em sua cidade, de um capim essencial para os caboclinhos. Várias pessoas se dispuseram a discutir a questão, pensar em alternativas. Criei um site no Webs para reunir o material que estava sendo reunido e discutido. O projeto não evoluiu, o colega parou de se comunicar com a gente, e depois fomos informados que o projeto foi encampado pelo CEO. Abr/2010.
www.agrozub.wix.com/agrozub – um colega do Wikiaves nos convidou a conhecer uma fazenda no Tocantins e ajudar no planejamento para desenvolver atividades de ecoturismo. Conhecemos a fazenda e a região, passarinhamos, construí um draft do que poderia ser o site. Infelizmente o projeto tinha muitos empecilhos estruturais e a fazenda acabou sendo vendida.
Impressos
Fotos no Painel da Mata Atlântica do Parque Nacional da Tijuca
A empresa responsável por produzir o painel entrou em contato comigo para pedir fotos. Falei que poderia enviar as minhas fotos, e também solicitar outras aos meus colegas. Submetemos dezenas de fotos e, por sugestão do colega João Quental, em vez de ceder o uso negociei a venda das imagens. Conseguimos R$ 10 mil que foram doados para a SAVE. Jul/2016.
Eu Divulgo: Painel da Mata Atlântica no Parque Nacional da Tijuca, ago/16, por João Sérgio Barros
Super RG – o primeiro jogo de cartas de aves brasileiras. Junto com João Marcelo da Costa, dono da Reserva Guainumbi, coordenei a produção do Super RG – Aves do meu Jardim, o primeiro jogo de cartas de aves brasileiras. Nov/2010.
Definimos o briefing, o cronograma, combinei a participação voluntária da designer que trabalhava comigo na LCA (a excelente Cássia La Serra), selecionei as fotos pelo Wikiaves, junto com o João Marcelo escolhemos as fotos finais, fui o contato com a gráfica (Copag), redigi o texto de explicação do projeto para os autores das fotos, o termo de autorização de uso da imagem, o texto institucional e a explicação sobre o jogo, o release de divulgação, produzi as fotos de divulgação. Vendi 100 unidades do produto na consultoria onde eu trabalhava O projeto contou com os conhecimentos ornitológicos de Marco Crozariol e Wagner Nogueira, o nome Super RG foi uma contribuição do Daniel Mendes Andrei, e o dinheiro para a impressão foi empréstimo do Cristian Andrei.
Super RG: Jogo de cartas sobre aves brasileiras para download gratuito
Produção de minirrevista. Junto com Alessandro Abdala (designer) produzi a minirrevista Virtude – divulgação do birdwatching, para ser distribuída no Avistar de São Paulo e do Rio de Janeiro. Distribuição gratuita, patrocinadores, tiragem de 3 mil exemplares. Maio/2011.
Defini o briefing da revista, a estrutura, desenhei o layout no PowerPoint, redigi os textos, fiz o contato com os patrocinadores – um deles foi o Cristian. Escolhi as fotos, entrei em contato com os autores, colegas do hobby que gentilmente permitiram o uso das imagens E ajudei a distribuir a revista no Avistar de São Paulo.
Produção de miniguia Aves de Jacutinga. Junto com Geiser Trivelato produzi o miniguia Aves de Jacutinga – MG, patrocinado pelo COA Sul Fluminense e distribuído nas escolas de Jacutinga. 2 mil unidades em janeiro de 2013. Em maio de 2015 fizemos uma segunda edição, com outras espécies e sem erro de digitação na capa.
O projeto foi uma ideia do Luiz Ribenboim e do Geiser. Eles me procuraram para saber se eu gostaria de participar. O miniguia teria como base o folheto impresso pelo guia Zé Maria sobre as aves da Canastra. O Geiser escolheu as 150 espécies mais representativas, me enviou as fotos, aprovei quase todas, para algumas pedi outra imagem. A maioria das fotos é do Geiser, há algumas minhas, do Luiz Ribenboim, e do Paulo Casemiro. A impressão foi paga pelo COA Sul Fluminense. http://virtude-ag.com/miniguia-fotografico-jacutinga-150-aves-conheca-as-aves-de-jacutinga-mg/ e http://virtude-ag.com/miniguia2-jacutinga/.
2a edição do miniguia fotográfico Jacutinga – MG: mais 150 aves maio/15
Calendários de mesa para a LCA Consultores, com fotos minhas e do Cristian Andrei, um brinde da empresa para os clientes. Eu era a coordenadora do projeto e principal responsável pela seleção das fotos. Design: Cássia La Serra. 2004 – 2016.
Livro Caras do Poker. Selecionei, recortei e tratei as fotos. Recebi o briefing do projeto, criei uma estrutura para o livro, selecionei as fotos, organizei-as por temas, redigi uma primeira versão da apresentação do Cris, pesquisei citações poéticas para transmitir algo da emoção do jogo. O patrocinador do projeto fez algumas alterações na seleção final de fotos. O design foi feito pela sempre competente Cassia La Serra. Não tenho um PDF do livro, a imagem está linkada com o site http://carasdopoker.com/.
Revistas eletrônicas e Youtube
O US Fish and Wildlife Service (algo como o ICMBio dos Estados Unidos) publica os resultados de uma pesquisa feita a cada 5 anos com os cidadãos a respeito das interações com a natureza. Na ausência de pesquisas mais abrangentes em nosso país, essa dos Estados Unidos pode dar uma ideia do potencial do birdwatching no Brasil.
Inspirações de boas práticas de outros países:
Peruíbe:
Atuação como cidadã
Participei das negociações para acabar com as proibições de fotografar natureza em parques municipais da cidade de São Paulo. A negociação com o então secretário municipal do Meio Ambiente, sr. Gilberto Natalini, funcionou durante alguns meses. Depois que o sr. Natalini deixou de ser o secretário, soube que alguns birdwatchers voltaram a ter problemas. Não estou a par do que tem acontecido na comunidade, mas espero que tenha sido um evento isolado e que os funcionários estejam cada vez mais conscientes de que não há motivo para restringir a fotografia de natureza. Set/2017.
Durante meses participei intensamente da redação, negociação e defesa no Facebook da portaria estadual FF 236/2016, que tornou explícito que o birdwatching não pode ser proibido em parques estaduais do Estado de São Paulo. Tivemos a sorte de contar com ótimos interlocutores na Fundação Florestal. O maior problema foi o fogo amigo dos birwatchers que eram contra a ideia de uma portaria. Eu e meus outros colegas que éramos a favor mantivemos o diálogo aberto, informando a comunidade sobre o andamento das negociações, convidamos os interessados no processo a fazerem parte de um grupo que poderia ler as versões preliminares do texto, respondemos com paciência todas as críticas e dúvidas.
Foi um processo desgastante, mas o resultado faz tudo valer a pena. Vemos que há cada vez mais proximidade entre Instituições públicas birdwatchers, e um dos colegas disse que após a publicação dessa portaria estadual ficou mais fácil aprovar atividades relacionadas com o birdwatching, porque passou a existir um documento oficial que diz que o birdwatching é algo a ser incentivado. Jun/2015 a mar/2016.
Biblioteca: Portaria de Observação de Aves da Fundação Florestal – mar/2016
Em novembro de 2013 fui fotografar no Jardim Botânico de São Paulo e me informaram que era proibido usar tripé. Entendo essa medida em locais estreitos com fluxo intenso de pessoas. Num parque público espaçoso não fazia sentido. Escrevi uma reclamação, que foi encaminhada ao diretor, o excelente sr. Domingos Rodrigues. Marcamos uma reunião, pedi para o sr. Domingos encaminhar as dúvidas das pessoas sobre tripé, câmeras, birdwatching, preparei uma apresentação. Esclarecemos a situação e o Jardim Botânico passou a ser um dos locais amigáveis para birdwatchers, a ponto de oferecerem a oportunidade de fazer uma carteirinha anual que permite a entrada às 6h. Nov/2013.
Eu Divulgo: A questão do tripé no Jardim Botânico de São Paulo, nov/13, por Claudia Komesu
Ideias
Aves em roupas, ecobags, moleskines, cadernos, capa de celular, adesivos para carros, paredes, notebook, em louça, toalhas, roupas de cama, bolsas, mochilas, malas, maquiagem, shampoos. Adoraria ver as aves, especialmente as brasileiras, enfeitando o mundo e as imagens ajudando a divulgar a riqueza brasileira.
Entretanto, para as aves ganharem o mundo, seria preciso ir além das fotos ou dos desenhos naturalistas. Elas precisariam ter algo pop. Nos meus sonhos algum desenhista – estilista vai se encantar pelas aves e criar lindos desenhos capazes de virar uma febre mundial. Queria ter talento suficiente pra tentar. Estas foram minhas brincadeiras com o pop:
De forma precária e artesanal, fiz as primeiras experiências com estampas de aves usando uma Silhouette e tinta de silk screen. Comecei a imaginar estampas (para vestidos, saias, bolsas), em que há aves reais com nomes científicos, mas o preço caro da impressão personalizada me desanimou. Maio/18.
Ideias para camisetas e estampas de aves, maio/18, por Claudia Komesu
Uma série, com mensagens engraçadinhas, fotos chamativas. Talvez aliados às tais ilustrações pop
