de novo no Arapuca
Fotinhos de celular - a churrasqueira
- o ambiente do restaurante - calor e fumaça, mas é autêntico, não gostaria de ir pra um do outro lado da rua com ar-condicionado
Os restaurantes ficam bem na beirada
Nosso peixe no sábado às 17h30 estava mais gostoso do que no almoço de domingo. Talvez diferença de churrasqueiro
Rua do Porto, o Arapuca
O Arapuca. Havia vários outros.
Rua do Porto

 

Peixe, fumaça, calor, alegria

  •  Texto: Claudia. Fotos: Claudia e Cristian. As coloridas são com o celular, em PB com a Fuji X-E1

Simplesmente o melhor peixe na brasa que eu já comi. O metido do Cris não pode dizer o mesmo, porque tem uma experiência mais memorável na Isla de las Mujeres, mas concorda que foi bastante meritório.

Comemos uma posta de filhote: carne firme, molhadinha, bem temperada com vinagre e ervas, o toque do carvão. Muito boa.

No Arapuca, mas havia vários outros restaurantes de peixe na brasa, provavelmente tão bons quanto, talvez até melhores. Isso foi no sábado, no estranho horário das 17h30 (coisa de quem tomou brunch caseiro em São Paulo, chegou na cidade às 15h, passarinhou um pouco, e só depois decidiu comer).

No Arapuca à noite você pode escolher entre o rodízio a R$ 27 / pessoa ou à la carte. Nesse caso é por peso: você vai até a churrasqueira, escolhe um dos peixes pré-assados, ele pesa, e o churrasqueiro termina de preparar. O quilo do filhote era R$ 69. Pedimos meio quilo, mas depois nos arrependemos, achamos que devíamos ter pedido mais.

Também pedimos um cuscuz, que era bonzinho, mas não glorioso como o peixe, além de ser uma porção grande demais. O pirão é bom. No dia seguinte experimentamos a mandioca frita – razoável. O peixe continua sendo o destaque. Demora pra chegar, nosso peixe ficou meia hora assando, mas valeu a pena.

Como somos conservadores, no dia seguinte voltamos lá, dispostos a encarar um rodízio de filhote, tambaqui, piapara. Mas o Arapuca não faz rodízio de dia, então pedimos de novo o filhote. Estava bom, mas não tão bom quanto na noite anterior. Menos molhadinho, e mais salgado. Acho que diferenças de churrasqueiro. O garçom nos contou que no sábado à noite eles tiveram um movimento muito intenso, às 22h estava lotado, e ficaram abertos até à 1h. Talvez à noite fique o churrasqueiro principal.

A Rua do Porto em Piracicaba é um point na região. No domingo por volta das 13h30 é quase impossível estacionar, e os restaurantes estão cheios de gente, alguns até lotados. Há vários, mas preferimos esses na beira do rio, com fumaça e calor, uma sensação mais autêntica de passeio no interior de São Paulo.

Para chegar nesses restaurantes de peixe na brasa, não tem erro: há placas pela cidade, mas se quiser colocar no GPS, digite Rua Alidor Pecorari. Estacione, e caminhe pela margem do rio. Tem um trecho com barraquinhas de artesanatos e quitutes, ande mais um pouco, chega nos restaurantes com os peixes na brasa. Gostamos do Arapuca no sábado, mas os outros também tinham cara boa.

Se quiser fazer como passeio, pode ser interessante chegar lá pra jantar no sábado – e à noite será menos quente, e pegar um Ibis (R$ 140) ou esse Beira Rio Palace Hotel (R$ 235).