O Uruguai tem uma lista oficial de 452 espécies, a maioria também presente no Brasil. A vegetação é o Pampa. Paisagens amplas, banhados, muito pasto. Há áreas um pouco mais montanhosas, mas não tivemos interesse em conhecer, porque as espécies seriam parecidas com o que vemos em Campos do Jordão. É um lugar com muita luz e outras mordomias.
- Texto: Claudia Komesu.
- Fotos: Claudia Komesu e Cristian Andrei.
- Câmeras: Claudia: Canon 7D e 100-400. Cristian: Nikon D300 e Sigma 50-500 e 300 f4
- Alejandro Olmos como guia. http://biophotouruguay.blogspot.com.br/
- Data: 25 a 29 de janeiro de 2012.
- Tipo: viagem para um casal com foco em aves, mas com lambuja para o poker
Resumo da viagem para o Uruguai
Destaques e quantidade de espécies: a narceja-de-bico-torto, uma ave linda e com poucas fotos no Wikiaves, registrada em um local perto da cidade, de perto, no limpo; o lindo papa-piri, o gavião-do-banhado plainando, um sabiá-do-banhado em luz e pose lindas, as centenas de aquáticas nos banhados, o voo dos cisnes-de-pescoço-negro. 136 espécies vistas, 75 forografadas, 51 com fotos boas.
Nível de dificuldade: fácil. Voo direto pra Montevideo, todos os lugares se chega de carro, nenhuma caminhada longa, tranquilidade, muita luz.
Infraestrutura do local: estradas boas, segurança, sem trânsito. Ficamos em pousadas simples, várias opções de restaurantes, tudo urbanizado. Punta del Este é realmente um lugar de badalação e gente bonita, quem quiser pode aproveitar para passear na cidade, fazer compras, ir ao famoso Conrad.
Oportunidades fotográficas: muito boas, e em alguns momentos incríveis. Muita luz, aves próximas e fáceis de chegar. Para quem não conhece o pampa, é uma ótima viagem.
Onde fotografamos: parque urbano de Montevideo, Castillos – Rocha, Maldonado – Lagoa del Diario, praias de Punta del Este, praia de Jose Ignacio, perto de Montevideo, maravilhosa. Tentamos os banhados no caminho pra Chuy, mas estavam secos.
Como chegar: Voos diretos de São Paulo para Montevideo.
Guia ornitológico: Alejandro Olmos.
Logística: viajamos no carro do Alejandro. O Alejandro também indicou as pousadas.
Custo da viagem: R$ 4.000 com tudo incluso.
No início de dezembro estávamos pensando o que fazer no feriado de São Paulo. Pensamos no Uruguai. Eu conhecia o Alejandro Olmos de conversar pelo Wikiaves, tinha enviado uma foto para um dos guias dele, sabia que ele guiava lá, mas não sabia onde ele morava, e fiz até uma ideia errada da viagem. Para agradar o Cris, tinha imaginado um passeio em que ficaríamos hospedados em Montevideo, em um hotel confortável, aproveitando bons restaurantes, e com passeios leves pela manhã e à tarde. Estudei a lista de aves de Montevideo. Por uma falha de comunicação, não sabia que o Alejandro tinha imaginado passeios mais afastados e até dormindo em outras cidades, mas no fim deu tudo certo.
Em Maldonado, andar 10 minutos de carro, ir até um lago com um monte de casas em volta, tocar o playback e chega o papa-piri.
Em Punta del Este as aquáticas ao lado da avenida movimentada.
Parar na praia de Jose Ignacio, cenário de filme, tantas casas bonitas sonhos de arquiteto, descer pelas rochas e as gaivotas e maçaricos se alimentando na maré baixa. As conchas dos mexilhões, o mar tão azul, daria pra ficar fotografando apenas a paisagem. Eu e o Cris sentamos numa pedra e ficamos fotografando um tempão apenas duas espécies: um batuiruçu e vários maçaricos-de-sobre-branco, só porque eles estavam sobre uma rocha linda.
Pena que esteja uma seca muito grande nesse pedaço da América do Sul. Houve incêndio em Torres del Paine, de queimar 1/3 do parque. No Uruguai não parecia ter incêndios, mas não havia água onde devia ter. Segundo o Alejandro, em épocas normais o verão é a época para se ver muitos cardeais-do-banhado, bando de 600 colhereiros. O dia que tentamos os banhados foi de poucos avistamentos e longas distâncias.
Passarinhamos no dia 25 à tarde em Montevideo: narceja, a espetacular narceja-de-bico-torto, marreca-pé-na-bunda, com filhotes, carqueja-de-escudo-manchado, carqueja-de-escudo-amarelo, mergulhão-caçador. Terminamos o dia nas rochas de Punta del Este (tem luz até mais de 20h30) lindos piru-pirus e gaivotões se alimentando de mexilhões, ainda dirigimos até Castillos onde dormimos.
No dia 26 tentamos os banhados de Castillos, em direção a Chuy. Estavam secos mas mesmo assim vimos bando de cardeais-amarelos e dragões, cardeal, quem-te-vestiu, o gavião-do-banhado plainando baixo, socó-boi, caraúna-de-cara-branca, um curutiê bem artístico, sabiá-do-banhado, caminheiro-de-espora, a viuvinha-de-óculos, e no fim do dia uma lagoa com flamingos-chilenos, coscorobas, trinta-réis-de-coroa-branca, trinta-réis-de-bico-vermelho, talha-mar, trinta-réis-de-bando, trinta-réis-grande-, trinta-réis-anão.
No dia 27 saímos em direção a Maldonado. Uma bela noivinha-de-rabo-preto sob a luz da manhã, depois a linda praia de Jose Ignacio com batuiruçu, onde ficamos quase 2h fotografando poucas espécies, mas apreciando a paisagem da praia composta com o batuiruço, gaivota-maria-velha, maçarico-de-sobre-branco, batuíra-de-coleira. Chegamos em Maldonado na hora do almoço, e fomos até a Lagoa del Diario atrás do papa-piri, que apareceu apesar do horário. Depois do almoço, muito vento, nada do papa-piri. Cisne-de-pescoço-negro, garça-moura, em uma área bem urbana o raro maçarico-pintado, que o Alejandro ainda não tem registro. Fim do dia nas rochas de Punta del Este com gaivotas e alguns maçaricos. Dormimos em Maldonado.
No dia 28 saimos sem o Cris de manhã, tentamos as rochas, encontramos bons vira-pedras, um filhotinho de lobo-marinho, mas nada mais. Voltamos para a lagoa do papa-piri, ele apareceu bem perto mas não totalmente no limpo. À tarde, no caminho para Montevideo, um lindo casal de pernilongos-de-costas-negras e mais algumas aquáticas. Chegamos em Montevideu e descobrimos que não há poker na cidade no fim de semana, porque todos vão para Punta del Este. E o Cris queria jogar. Por isso, em vez de sairmos de novo no fim do dia, falei para eles voltarem para Punta del Este, eu fiquei no hotel.
No dia 29 nosso voo era às 16h, podíamos aproveitar a manhã. Sem o Cris de novo, arredores de Montevideo. Na primeira parada, em torno das 7h30, um banhado com tantas aves que havia até dois adolescentes caçando. Infelizmente há muita caça no Uruguai, aves engaioladas vendidas nas feiras, o Alejandro disse que eles caçam qualquer coisa, mesmo as que não sobrevivem cativas. Esse banhado era um lugar para procurar o papa-piri, mas é claro que a gente não ia tocar o playback na frente dos garotos. Fomos para outro lugar. O Alejandro andou um pouco mais, ele fala português, mas não sabe os nomes populares, só os científicos, então de vez em quando tínhamos problemas de comunicação. Demorou um pouco para eu entender que estávamos indo atrás do papa-moscas-canela. “Vi aqui” “Aqui?? Não pode ser” “aqui, um pouco mais pra frente”. É que de um lado havia uma plantação de milho, da outra um pasto cortado e seco. Alguns metros a frente, um pasto de capim alto, talvez natural, algumas vacas ao longe. O terreno não tinha mais de 300m de frente. Os arredores eram só plantação, dava o que pensar saber que naquele terreno tão restrito, vivia uma ave ameaçada de extinção. Tocamos o playback, mas ela não apareceu.
Sozinho já é possível ver muita coisa, mas vale a pena ter o guia.
O Alejandro Olmos é biólogo e ornitólogo e já publicou alguns guias de campo. O de aves está na segunda edição, e também há o de serpentes e de mamíferos do Uruguai. Ele fala e entende português e já veio vários vezes para o Brasil, sete só para o Pantanal.
Ele não tem uma relação com o playback como os guias bons do Brasil. Talvez porque seja tão fácil ver aves no Uruguai. O playback dele é um netbook com uma caixinha, que não é a coisa mais prática. Ele disse que é fácil de achar o nome da ave, mas em compensação é preciso esperar o computador inicializar.
Ele não sabe os nomes populares em português, só os científicos, em espanhol, e talvez em inglês. Isso atrapalha um pouco. Dá para se entender abrindo a página do guia, mas dificulta um pouco a conversa.
Acho que ele também não tem muitas gravações diferentes da mesma ave. A do papa-piri parecia que era sempre a mesma, e é uma ave que enjoa rápido da gravação. Se for possível, leve suas gravações.
O Alejandro é uma pessoa muito tranqüila, mais para o calado (o que eu sempre acho bom). Parece conhecer tudo do Uruguai, com certeza vale a pena fazer o passeio com ele.
Em termos de quantidade de espécies (ver tabela abaixo), foram menos do que uma viagem para Tavares. O Marco Guedes foi pra Tavares no início de janeiro e parece ter visto muito mais bichos. Mas é importante considerar que a gente é capaz de ficar muito tempo em uma ave, só porque está bonito, e demos azar com a seca. Tivemos longos trajetos para os banhados, chegamos até o Chuy, e não achamos as aves. Também houve a divisão de tempo com o poker, então não são quatro dias de passeio, seriam mais para três.
Em três dias, vimos 136 espécies, sendo 51 espécies com fotos boas e 34 lifers. São tantos lifers porque nunca tinha ido para o Pampa, tudo era novidade. Em termos de qualidade das fotos, satisfação total com os resultados. Talvez tenha sido minha melhor passarinhada. Muita luz, muito terreno aberto, cenários bonitos, aves que permitiam boa aproximação, e uma Canon 7D.
Há aves diferentes em cada época do ano. Fomos no verão por uma conveniência de agenda, mas descobrimos que é uma ótima época. O que atrapalhou foi a seca, mas gostaríamos de ter visto os cardeais-do-banhado, os colhereiros. No inverno há aves diferentes, mas frio e muito vento. Nos dias de tormenta é possível ver albatrozes nas praias, e às vezes aparecem pinguins perdidos da rota.
Em janeiro tem luz até 20h30. Luz boa. Às 21h ainda não escureceu de tudo. O Alejandro também nos disse que achava que não era preciso madrugar. É verdade para as aquáticas, tentamos as rochas às 6h30 e não tinha nada, elas chegaram depois. E também é verdade que o papa-piri apareceu ao meio-dia. Mas depois que vi a linda luz sobre a noivinha-de-rabo-preto, deu vontade de estar no campo todas as manhãs antes do sol nascer.
Janeiro é o verão Uruguaio, o que significa uns 28 a 31 graus. Eu tinha perguntado se era preciso levar roupa de trilha: calça comprida, botas, o Alejandro disse que não, que só galocha para os banhados. As galochas foram mesmo muito úteis, se eu estivesse de tênis ou de bota não teria tido coragem de entrar um tanto na água, e não teria conseguido as fotos boas da narceja-de-bico-torto e do papa-piri.
Recomendo roupa de trilha: calça comprida e galocha. Apesar do cenário urbano, quando entramos nos banhados é um grande conforto estar com essas roupas.
E é claro: se você está a fim de conhecer o Conrad ou a vida noturna de Punta del Este, ou mesmo passear pela cidade, leve as roupas civis.
Um passeio de 4 noites (e na prática, 4 dias, porque chegamos numa quarta à tarde e fomos embora num domingo à tarde): uns R$ 4.000 para o casal com tudo incluso, em hotéis e restaurantes simples. Fomos de milhas, mas nesse valor coloquei uma cotação de passagem. Inclui guia ornitológico com carro, hotel, diesel, alimentação, água, coisas de café da manhã mais cedo, táxi – Guarulhos ida e volta.
Ficamos duas noites em Castillos – Rocha, em um hotel bem simples mas com quarto grande, colchões novos, chamado A Mi Gente (44 75-7273 amigente@adinet.com.uy). Chegamos lá mais de 23h30 e não tivemos problemas em achar quarto. Um cômodo restaurante ao lado do hotel, aberto até 1h. Uma cidade bem pequena, mas o restaurante ficava aberto até esse horário. Em compensação, na manhã seguinte, às 7h não tinha padarias abertas. Diária do hotel R$ 75 / quarto.
Nossas outras duas noites foram no Hotel Los Pinos, em Pinares, perto de Punta del Este. Diária de R$ 180 / quarto. Visual mais arrumadinho, mas com manutenção deixando a desejar. www.lospinospunta.com.uy. Ficava convenientemente próximo da Laguna del Diario, onde havia várias aquáticas e o famoso papa-piri.
No restaurante de Castillos, refeições em torno de R$ 20 / pessoa com bebidas. Em Maldonado comemos no Parrilla La Balanza, razoável, a uns R$ 30 / pessoa. Nosso jantar mais caro foi no Candilejas, não o de Parrilla, o de comidas diversas, R$ 70 / pessoa com vinho.
A diária do Alejandro é de US$ 150, que já inclui o uso do carro dele, uma Zafira a diesel. Esse é o valor líquido que ele deve receber. Quem o contrata deve pagar combustível, alimentação, estadia. Chegamos no dia 25 na hora do almoço e voltamos no dia 29 na hora do almoço, mas decidimos pagar 5 diárias.
Segundo o Alejandro, e também pelo o que vimos, o Uruguai é um país muito tranqüilo e seguro. Ele falou que as pessoas podem fotografar lá sem ter que se preocupar com segurança, que há apenas alguns lugares de Montevideo em que é melhor não ir com câmera.
Não há congestionamento! É o paraíso. As estradas são boas. Entre Montevideo e Puntal del Este é pista dupla, mas geralmente no resto do país são pistas simples. Mas sem trânsito, sem caminhões.
Tivemos dificuldade em sacar pesos uruguaios usando o cartão de crédito. Em Montevideo e Chuy havia muitas casas de câmbio. De qualquer forma, melhor levar dinheiro, de preferência pesos uruguaios. Dólares são aceitos na maioria dos lugares.
Lista das aves avistadas, fotografas, e espécies com fotos boas
136 | 75 | 51 | ||
Nome científico | Nome popular | vistas | fotograf | boas |
Nothura maculosa | codorna-amarela | x | x | |
Rhea americana | ema | x | ||
Chauna torquata | tachã | x | x | |
Dendrocygna viduata | irerê | x | x | |
Coscoroba coscoroba | capororoca | x | x | |
Cygnus melancoryphus | cisne-de-pescoço-preto | x | x | x |
Amazonetta brasiliensis | pé-vermelho | x | x | |
Anas flavirostris | marreca-pardinha | x | x | |
Anas versicolor | marreca-cricri | x | x | x |
Oxyura vittata | marreca-pé-na-bunda | x | x | x |
Podilymbus podiceps | mergulhão-caçador | x | x | x |
Rollandia rolland | mergulhão-de-orelha-branca | x | ||
Podicephorus major | mergulhão-grande | x | x | |
Phoenicopterus chilensis | flamingo-chileno | x | x | |
Mycteria americana | cabeça-seca | x | ||
Ciconia maguari | maguari | x | x | |
Phimosus infuscatus | tapicuru-de-cara-pelada | x | x | x |
Plegadis chihi | caraúna-de-cara-branca | x | x | x |
Platalea ajaja | colhereiro | x | x | |
Tigrisoma lineatum | socó-boi | x | x | x |
Nycticorax nycticorax | savacu | x | x | |
Butorides striata | socozinho | x | x | x |
Bubulcus ibis | garça-vaqueira | x | ||
Ardea cocoi | garça-moura | x | x | x |
Ardea alba | garça-branca-grande | x | ||
Syrigma sibilatrix | maria-faceira | x | ||
Egretta thula | garça-branca-pequena | x | x | x |
Phalacrocorax brasilianus | biguá | x | x | |
Cathartes aura | urubu-de-cabeça-vermelha | x | ||
Coragyps atratus | urubu-de-cabeça-preta | x | ||
Caracara plancus | caracará | x | ||
Milvago chimango | chimango | x | ||
Falco sparverius | quiriquiri | x | ||
Rostrhamus sociabilis | gavião-caramujeiro | x | x | |
Circus buffoni | gavião-do-banhado | x | x | x |
Rupornis magnirostris | gavião-carijó | x | x | x |
Aramides cajanea | saracura-três-potes | x | ||
Aramides ypecaha | saracuruçu | x | x | x |
Pardirallus maculatus | saracura-carijó | x | ||
Pardirallus sanguinolentus | saracura-do-banhado | x | x | x |
Fulica leucoptera | carqueja-de-bico-amarelo | x | x | x |
Fulica armillata | carqueja-de-bico-manchado | x | x | x |
Haematopus palliatus | piru-piru | x | x | x |
Vanellus chilensis | quero-quero | x | ||
Pluvialis dominica | batuiruçu | x | x | x |
Charadrius semipalmatus | batuíra-de-bando | x | x | |
Charadrius collaris | batuíra-de-coleira | x | x | |
Nycticryphes semicollaris | narceja-de-bico-torto | x | x | x |
Jacana jacana | jaçanã | x | ||
Gallinago paraguaiae | narceja | x | x | x |
Tringa melanoleuca | maçarico-grande-de-perna-amarela | x | x | x |
Tringa flavipes | maçarico-de-perna-amarela | x | x | x |
Tringa solitaria | maçarico-solitário | x | ||
Actitis macularius | maçarico-pintado | x | x | x |
Arenaria interpres | vira-pedras | x | x | x |
Calidris fuscicollis | maçarico-de-sobre-branco | x | x | x |
Larus dominicanus | gaivotão | x | x | x |
Chroicocephalus maculipennis | gaivota-maria-velha | x | x | x |
Sterna hirundinacea | trinta-réis-de-bico-vermelho | x | ||
Sterna trudeaui | trinta-réis-de-coroa-branca | x | x | |
Sternula superciliaris | trinta-réis-anão | x | x | x |
Phaetusa simplex | trinta-réis-grande | x | ||
Thalasseus acuflavidus | trinta-réis-de-bando | x | x | x |
Rynchops niger | talha-mar | x | ||
Columba livia | pombo-doméstico | x | ||
Patagioenas picazuro | pombão | x | ||
Zenaida auriculata | pomba-de-bando | x | ||
Myiopsitta monachus | caturrita | x | x | x |
Guira guira | anu-branco | x | ||
Tapera naevia | saci | x | ||
Athene cunicularia | coruja-buraqueira | x | ||
Chlorostilbon lucidus | besourinho-de-bico-vermelho | x | ||
Leucochloris albicollis | beija-flor-de-papo-branco | x | ||
Chloroceryle americana | martim-pescador-pequeno | x | x | x |
Megaceryle torquata | martim-pescador-grande | x | ||
Colaptes melanochloros | pica-pau-verde-barrado | x | x | x |
Colaptes campestris | pica-pau-do-campo | x | ||
Serpophaga nigricans | joão-pobre | x | x | x |
Serpophaga subcristata | alegrinho | x | ||
Pseudocolopteryx flaviventris | amarelinho-do-junco | x | ||
Myiophobus fasciatus | filipe | x | ||
Tachuris rubrigastra | papa-piri | x | x | x |
Lathrotriccus euleri | enferrujado | x | ||
Pyrocephalus rubinus | príncipe | x | ||
Hymenops perspicillatus | viuvinha-de-óculos | x | x | x |
Xolmis cinereus | primavera | x | ||
Xolmis irupero | noivinha | x | x | |
Xolmis dominicanus | noivinha-de-rabo-preto | x | x | x |
Pitangus sulphuratus | bem-te-vi | x | ||
Myiodynastes maculatus | bem-te-vi-rajado | x | ||
Tyrannus melancholicus | suiriri | x | x | x |
Tyrannus savana | tesourinha | x | x | |
Thamnophilus ruficapillus | choca-de-chapéu-vermelho | x | ||
Geositta cunicularia | curriqueiro | x | x | x |
Furnarius rufus | joão-de-barro | x | ||
Schoeniophylax phryganophilus | bichoita | x | x | x |
Synallaxis spixi | joão-teneném | x | x | |
Certhiaxis cinnamomeus | curutié | x | x | x |
Phacellodomus striaticollis | tio-tio | x | x | x |
Phleocryptes melanops | bate-bico | x | x | x |
Limnornis curvirostris | joão-da-palha | x | ||
Anumbius annumbi | cochicho | x | x | x |
Cyclarhis gujanensis | pitiguari | x | ||
Vireo olivaceus | juruviara | x | x | |
Tachycineta leucorrhoa | andorinha-de-sobre-branco | x | ||
Progne chalybea | andorinha-doméstica-grande | x | ||
Progne tapera | andorinha-do-campo | x | ||
Pygochelidon cyanoleuca | andorinha-pequena-de-casa | x | ||
Stelgidopteryx ruficollis | andorinha-serradora | x | ||
Troglodytes musculus | corruíra | x | x | |
Polioptila dumicola | balança-rabo-de-máscara | x | ||
Mimus saturninus | sabiá-do-campo | x | ||
Turdus rufiventris | sabiá-laranjeira | x | ||
Passer domesticus | pardal | x | ||
Anthus correndera | caminheiro-de-espora | x | x | x |
Sporagra magellanica | pintassilgo | x | ||
Carduelis carduelis | pintassilgo-europeu | x | ||
Geothlypis aequinoctialis | pia-cobra | x | x | x |
Basileuterus culicivorus | pula-pula | x | ||
Agelasticus thilius | sargento | x | x | x |
Chrysomus ruficapillus | garibaldi | x | ||
Xanthopsar flavus | veste-amarela | x | x | |
Pseudoleistes virescens | dragão | x | x | |
Molothrus bonariensis | vira-bosta | x | ||
Sturnella superciliaris | polícia-inglesa-do-sul | x | ||
Zonotrichia capensis | tico-tico | x | ||
Ammodramus humeralis | tico-tico-do-campo | x | ||
Poospiza nigrorufa | quem-te-vestiu | x | x | x |
Sicalis flaveola | canário-da-terra-verdadeiro | x | x | |
Sicalis luteola | tipio | x | ||
Embernagra platensis | sabiá-do-banhado | x | x | x |
Paroaria coronata | cardeal | x | x | x |
Tangara sayaca | sanhaçu-cinzento | x | ||
Stephanophorus diadematus | sanhaçu-frade | x |
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