Álbuns mono: leões e leõezinhos na Namíbia (Etosha), e no Kruger
Grandes encontros com o rei e os príncipes da savana
Talvez pelo acaso de termos tido ótimos avistamentos de leões logo na primeira viagem em 2006 – o privilégio de ver filhotes brincando na árvore ao lado do nosso carro, com filhotes nos encarando, e depois ver os restos de uma caçada – não somos tarados por leões como a maioria dos turistas.
Eles são sempre bonitos de ver, só não nos sentimos ansiosos pelo encontro.
Uma das fotos de leõezinhos (essa dos dois pequenos, um olhando pra câmera, o outro meio desfocado por estar em movimento) foi usada no cartaz que me vi obrigada a fazer oferecendo recompensa pelo Wolverine – nosso HD externo, que tinha todas as nossas fotos de 20 dias de viagem – 7 mil arquivos, meus e do Cris, e que eu tinha esquecido no avião na volta.
O Cris teve que voltar antes por uma reunião de trabalho, eu fiquei até o fim da viagem, voltei sozinha. O Wolverine é um HD externo com um visor. Em 2006 eu ainda não andava com um notebook, então peguei o bichinho para ver as fotos e esqueci de guardar de volta. Ficou enrolado no cobertor. Mas eu não sabia onde tinha perdido, só sabia que tinha perdido – e que queria me matar. Tivemos três dias de sofrimento porque o funcionário da South African que achou e guardou no cofre não informou o funcionário que dá informações sobre objetos perdidos. Mas no final de tudo certo, e apesar do problema no fluxo de informações, gostaria de dizer que os funcionários da South African foram muito gentis e não aceitaram qualquer tipo de recompensa. Mais gentil ainda foi o Cris, que dizia “tudo bem, está tudo bem”. Que marido-fotógrafo seria tão cool assim?