Snorkeling em Bombinhas sempre rende muitas fotos
- Viagem de casal com Cristian Andrei, 16 a 20 de novembro. Câmera: Olympus TG5
- Originalmente publicado em: https://virtude-ag.com/snorkeling-em-bombinhas-nov18-por-claudia-komesu/
Para aproveitar o feriado de 15 e 20 de novembro, pensamos num destino de snorkeling, de novo. Em setembro tínhamos ido pra Praia do Forte – BA, e foi muito bom, com direito a encontro com polvo. Teríamos voltado para a Praia do Forte, mas o snorkeling na Praia do Forte depende de maré baixa e, olhando a tábua de marés, durante os dias do feriado os horários eram bem ruins: muito cedo e no por do sol.
Decidimos voltar para Bombinhas – SC. Os dois destinos são muito legais, pelo o que eu pesquisei talvez sejam dois dos melhores destinos no Brasil em que você pode fazer um snorkeling razoavelmente satisfatório, sem precisar contratar barco, saindo direto da praia. Sei que há outras localizações mais ricas em fauna, mas pra gente é imbatível a ideia de nossos horários e independência, por isso Praia do Forte e Bombinhas ganham tantos pontos.
Para informações mais detalhadas sobre a logística e estrutura, recomendo ler este post, sobre nosso passeio em março.
Dessa vez ficamos num Airbnb a 100 metros da Praia da Lagoinha. Local bem cômodo, e com vários confortos. Foi um dos poucos apartamentos pra alugar com ar-condicionado na sala – algo de que sentimos falta na viagem de março. O apartamento da Mara era muito bem equipado, com vários acessórios de cozinha, e tudo novo.
Olhei agora e, sem colocar a data, aparece diária de R$ 699, que deve ser o preço de alta temporada, achei bem caro. Pagamos R$ 356 com as taxas.
Quando eu estava saindo do prédio, um homem veio falar comigo, me perguntou se eu tinha gostado da estada, falei que sim, ele disse que tinha vários apartamentos pra alugar no prédio. Na baixa temporada aluga por R$ 150 / dia, na alta a partir de R$ 550. Perguntei se ele tinha apartamento com ar-condicionado na sala, com máquina de lavar roupa (algo que foi muito prático por causa das nossas roupas de neoprene – sei que não é recomendado ir pra máquina, mas não havia um varal numa área aberta e com sombra, onde deixar as roupas pingando, então foram pra máquina). Ele disse que alguns dos apartamentos têm os acessórios. O contato é este: Charles Farioli (47) 9 8425-1565 e (54) 8410-9999. Segundo Charles a alta temporada vai de novembro até a Páscoa. Perguntei sobre março ou abril, ele disse que poderia fazer um preço intermediário nessa data.
Dessa vez estávamos de carro, e não de bicicletas. A Peixaria do Marcos continuou sendo um local confiável para comprar bons peixes, camarões, e dessa vez também havia ostras. Ele nos ensinou como abrir. Não é algo muito rápido pra quem não tem prática, mas foi uma nova habilidade adquirida, e as ostras estavam ótimas, vindas direto do Zimbro.
Quanto ao snorkeling, é sempre divertido, mas a água estava pior do que no passeio de março. Sei que varia muito, principalmente pelo vento. Num dos dias choveu bastante, eu fui pra água mesmo assim, mas foi de teimosia. Entrei na água e não vi nada, era como se a água fosse sólida.
Apesar de menos diversidade, menos luz, condições mais difíceis, houve novidades: vimos um tipo de crustáceo, talvez algo como um caranguejo com pernas bem compridas, pinças azuis. E dois tipos de peixes-cachimbo, diferentes do que vimos em março. Nenhuma foto ficou muito boa, mas é sempre divertido.
Nos dias mais quentes pegamos água a 26C, foi agradável. Nos dias mais frios, água a 24,5C, depois de mais de 1h na água você começa a ficar com frio, mesmo com roupa completa de neoprene, com luvas e meias. Provavelmente o certo seria estar com algum capuz, mas preciso procurar algum mais confortável, o que eu tenho me sinto muito esmagada. Ou seja, minha ideia aproveitar Bombinhas no inverno é devaneio, pelo menos com roupas de 3mm.
Conversando com um dos rapazes que aluga equipamentos, ele falou que também considera a primavera (março, abril, até maio) a melhor época para snorkeling. Menos por uma questão das condições da água – que variam bastante, e mais por causa da quantidade de gente na água, porque a movimentação de gente aumenta os detritos em suspensão.
Dessa vez só vi uma tartaruga de relance, não foquei nelas, e sim em procurar bichos pequenos. O Cris viu algumas, inclusive uma bem grande, mas em condições ruins para fotografar.
Bombinhas apareceu num programa de TV, “O Brasil visto de cima”, e algumas pessoas com quem conversei me falaram que tinham ficado impressionados com a beleza do local. É realmente muito bonito e vale a pena conhecer, apenas tente evitar dezembro e janeiro.
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