- Texto: Claudia Komesu.
- Fotos: Claudia Komesu e Cristian Andrei. Câmeras: Claudia – Nikon D200, lente Sigma 100-300 com tele 1.4. Cristian: Nikon D300, lente Nikkor 300 f4 com tele 1.4, Nikkor 70-200
- http://www.regua.org.br/ e Serra dos Tucanos
- Publicado em: http://virtude-ag.com/vg-cachoeiras-dez08-cko/
Pesquisando um destino para o fim do ano, encontrei a famosa foto do tangará-rajado (Machaeropterus regulus) Striped Manakin registrado pelo Nick Athanas, junto com o relato de como o bicho foi manso e foi fácil fotografá-lo na REGUA – Reserva Ecológica de Guapiaçu. Por isso fomos para o Rio de Janeiro, mais precisamente para a cidade de Cachoeiras de Macacu.
A primeira parada foi na Serra dos Tucanos, um local bem simpático, comandado pelo Andy e Cristina Foster. Fica a 1h30 do Galeão. Ficamos lá dois dias, e choveu o tempo todo. Mas um ótimo hide com um comedouro na frente garantia diversão o tempo todo. Sanhaçus, tiés-sangue e, acreditem, araçaris-banana e araçaris-poca vinham comer banana.
Depois fomos para a REGUA, Reserva Ecológica de Guapiaçu. Outro lugar popular entre os estrangeiros, a ponto do nosso guia ornitológico se apresentar como Ádilei, antes de saber que a gente era brasileiro e ele podia dizer Edilei (mas gostei do Ádilei, e usei essa versão do nome). O Ádilei era um ex-caçador, convertido pela REGUA para guia ornitológico. Bastante competente, mas a época já não estava tão boa para avistamentos. Na REGUA também conhecemos o Falcão, que depois reencontramos na viagem para Carajás em 2011.
Com bastante esforço conseguimos ver o tangará-rajado. Não estava perto e não foi fácil como o do Nick Athanas, e as fotos nem se comparam, mas foi uma emoção muito grande ver aquele bichinho minúsculo cantando tanto. No último dia fomos passear na Serra da Babilônia, região de Nova Friburgo.
A REGUA tem um gerenciamento admirável comandando pelo Nicholas e Raquel Locke. Eles contam com o apoio da World Land Trust e da Brazilian Atlantic Rainforest Trust. Além da recuperação e reflorestamento da área, compram terras para aumentar a área da reserva, e fazem programas de educação ambiental, integração com a comunidade e apoio à pesquisa. Vale a pena dar uma olhada no site deles.
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